sábado, 14 de abril de 2012

Chromeo no Brasil!


ATÉ QUE ENFIM!!
Turnê sul americana com dois Shows no Brasil:
Dia 11/05, @ Sonár São Paulo (ingressos aqui)
Dia 12/05, @ Circo Voador, no Rio de Janeiro (ingressos aqui)

domingo, 20 de novembro de 2011

Personal Style: Dave 1

por Ben Olsen

O canadense gentil e cabeludo, com predileção por fotografar viajantes de avião mal vestidos, bem como frequentador assíduo do Homens mais bem vestidos da semana, Dave 1 do Chromeo está atualmente no meio da turnê Night Falls. Sobre os últimos 3 albuns, ele e seu parceiro musical P-Thugg (ele é mais baixo, igualmente cabeludo nas roupas de hip-hop com um talkbox) exportaram sua marca patenteada do eletro funk do mundo. ”Estamos prestes a nos retirar para começar a trabalhar no nosso 4º álbum” Dave explica. “Eu olho para o Led Zeppelin para inspiração em termos desdobramento de álbuns. O primeiro foi eles encontrando o seu som, o segundo tinha muito mais explosão, o terceiro foi o álbum mais refinado, embora tivesse “Immigrant Song” nele, e o quarto, que foi quando eles encontraram as musicas que durariam a vida inteira”. Antes do retorno do Chromeo ao The Forum ao norte de Londres na próxima semana, ele fala sobre o jeans de Bruce Springsteen, os Wallabees de seu avô, e as fotos que Mark Ronson não queria que vocês vissem...

Eu lembro quando tinha sete anos e minha mãe me comprou um par de meias neon. Aquela sensação foi muito boa.

A coisa mais legal que eu já comprei foi quando eu tinha uns 14. Eu vi um dos primeiros vídeos do Jamiroquai e Jay Kay estava usando Adidas Gazelles. Você não podia encontrar tênis Adidas retrô em Montreal na época, mas no verão eu fui para Nova York e comprei o par de tênis. As pessoas me chamavam de Jamiroquai na rua.

Eu ficava olhando a coleção de discos dos meus pais por horas e ficava fascinado pela maneira como certos caras se vestiam. Serge Gainsbourg por exemplo. Gainsbourg - apesar da evolução da sua carreira a partir de um dandy dos anos 60 para um mauricinho dos anos 70 – usava ternos muito bem. Ele dava atenção aos detalhes – o relógio, as meias – eu acho isso muito importante.

Marcas e Designers não importam, mas o caimento importa. Quando eu era adolescente, eu vagava com um jeans e uma camiseta, mas eu nunca entendi por que ícones como Bruce Springsteen, que também usava um jeans e uma camiseta parecia incrível, mas eu parecia um idiota. Eu não acho que entendia a importância do caimento perfeito. Eu nunca fui comprado assim – meu pai se vestia como Larry Davis. Uma vez que você consegue coisas que realmente complementam o seu corpo, então você pode ficar bem em qualquer coisa.

As pessoas ainda usam ternos que são muito quadradões. Mas a coisa que realmente me incomoda são as calças do terno. Fazem as jaquetas personalizadas, mas as calças são muito compridas. A menos que você esteja procurando por um estilo hip-hop, elas tem que ser ajustadas. Além disso, as pessoas não prestam atenção no ponto de encontro entre a calça e os sapatos. É tão estúpido quando as pessoas usam ternos com tênis. Eu fiz isso no meu baile colegial, então eu superei isso.

Os pares de sapato mais legais já feitos são Wallabee Clacks. Eis o porque: eles são a única coisa em comum entre Wu-Tang Clan e o meu avô. Ele mostra que é tao legal - tão pós-moderno – sobre a cultura hip-hop: pega uma coisa que pertence a um contexto e faz com que funcione em um tal diferentes. Se o Wu-Tang Clan aparecesse na casa do meu avô, ele provavelmente ficaria com medo. Mas então ele pensria: "Ei, eu conheço os sapatos." Wallabees nunca sai de moda - você sempre precisa ter um par por perto.

Meu homem britânico mais bem vestido? Eu daria isso para Mark Ronson- que ele faz uma coisa e ele faz isso muito bem. Embora se você quiser uma risada, procure por fotos de Ronson em 2003, quando ele está vestindo calças jeans com uma camiseta e uma corrente de ouro. Mas isso é como eu - nós dois viemos do hip hop.

Todo homem elegante deve ter uma Proust em sua estante. Tudo sobre o dandy está lá. São 7000 páginas sobre dandismo.

A bíblia sobre o estilo moderno é um site chamado jjjjound.com Se a internet desligasse amanhã e tivéssemos que escolher apenas um site, este seria um bom candidato. Olhe esse site apenas uma vez na parte da manhã e você se sente ", Eu quero me vestir agora. "

Qual a música que todo homem elegante deve ter em seu iPod? Qualquer coisa que faça você querer ir e se vestir na frente de um espelho. Depende do seu humor e inspiração, mas eu só sei quando certas músicas vêm e eu tenho que me vestir voando.

Fonte: GQ Magazine

Chromeo e Solange Knowles "When the Night Falls" - Live on Jimmy Fallon

Q&A: Chromeo

David Macllovitch (Dave 1) e Patrick Gemayel (P-Thugg) se conheceram no colégio em Montreal, mais tarde assinaram com o selo do produtor e DJ canadense Tiga, para o lançamento do seu primeiro EP em 2004 "She's In Control". Em seguida veio "Needy Girl" que colocou os holofotes internacionais no talento para o eletrofunk do duo, colocando-os como queridinhos para fazer remixes de Cut Copy, Feist e Vampire Weekend
Macklovitch e Gemayel causaram um grande impacto, tanto na crítica quanto nas vendas, com o segundo álbum "Fancy Footwork", que provou ser uma mina de sucessos, tão popular quanto uma musiquinha de comercial, assim como foi a história de sucesso nos clubs.
Com uma data marcada no London Forum, 25 de novembro, Andy Malt se encontrou com o vocalista Dave 1 para conversar sobre a exploração no passado, o progresso no presente e os planos para o futuro.



AM: Quando vocês começaram a fazer música juntos, no colégio, qual era o tipo de som naquela época?
DM: Isso foi em 1992, eu tinha 14 anos. Eu diria que as músicas eram um tipo de jazz ácido no início. O primeiro disco do Jamiroquai tinha acabado de sair. Estávamos curtindo muito aquilo, Incognito, Brand New Heavies - Eu tava re-ouvindo aqueles discos à propósito. É hora de trazer o jazz ácido de volta! O primeiro álbum do Roots teve uma grande influência pra gente também. Aí embarcamos no funk dos anos 70 e 80 e começamos a produzir discos de hip hop com tudo que 'arquivamos'.

AM: Quanto tempo levou pra vocês desenvolverem um som que fosse reconhecido como "Chromeo" ? Foi uma direção que vocês tomaram intencionalmente ou algo que naturalmente aconteceu?
DM: Levou um tempo. Não tínhmaos uma direção criativa definida quando assinamos com a Turbo, não sabíamos o que estávamos fazendo. Simplesmente começamos a fazer músicas que não eram mais hip hop e naturalmente a coisa se desenvolveu daí. Pee se aprofundou nos sintetizadores, eu escrevi mais letras. De algum lugar na linha do funk dos anos 80 veio a influência que uniu tudo isso. Pegamos discos como Les Rythmes Digitales e "Discovery" do Daft Punk, e queríamos levar isso ainda mais longe. Fizemos "Woman Friend", aí "So Gangsta". Na hora que "Needy Girl" surgiu, a direção ficou clara...

AM: Como você o progresso do Chromeo ao longo do tempo? É algo que você poderia continuar por tempo indeterminado, ou algo com um tempo limitado de alguma maneira?
DM: Indefinido, enquanto provármos para nós mesmos que podemos continuar a expandir nosso som o suficiente para colocar mais idéias nele, que inicialmente não correspondem ao estilo do Chromeo. Pegue "Moma's Boy" ou "J' ai Claqué la Porte", por exemplo. "Momma's Boy" ainda é um dos nossos maiores sucesso - uma vez que vimos como ela foi recebida, foi tipo "Ok, podemos fazer qualquer coisa dar certo com o Chromeo". O mesmo foi com "Don't Turn the Lights On". Nosso desafio artístico é refinar nosso som, fazê-lo mais sofisticado, rico, mais polido, nos tornar melhores compositores e instrumentistas, e ao mesmo tempo manter a ingenuidade de músicas como "Tenderoni" ou "Bonafied". É uma tarefa difícil e poderíamos ficar nisso por um tempo.

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AM: Vocês estão se preparando para gravar seu quarto álbum agora. Quando vocês começam? Vocês já tem isso mapeado, ou as canções vão tomar forma no estúdio?
DM: Eu tenho trazido algumas idéias de músicas durante o ano e Pee está pra começar as demos no mês que vem. Nós dois vamos escrever algo em março e, mais ou menos em junho começemos a gravar.


AM: Você produziu o novo álbum de Adam Kasher, "Challenging Nature". Produzir outros artistas é algo que gostaria de fazer mais vezes? E qual a diferença de produção do seu próprio trabalho?
DM: Produzi o álbum do Adam Kesher porque eles são grandes amigos meus da gravadora. Havia uma conexão pessoal. Quero fazer mais trabalhos como esse, mas também quero manter o bom momento do Chromeo, então....veremos. Quando estou produzindo algo pro Chromeo, quero vê-lo com a mesma perspectiva crítica como se fosse o trabalho de outra pessoa. Acho que aprendi bastante com coisas que poderíamos ter feito nos nossos últimos lançamentos e estou ansioso para exigir mais de mim mesmo com o próximo álbum.


AM: Como surgiu a colaboração com Solange Knowles em "Business Casual", e como foi trabalhar com ela?
DM: Ela é uma grande amiga do meu irmão A-Track. Queríamos uma voz feminina para dar um 'up' na música, e ela foi a primeira que pensamos. Ela é realmente uma pessoa muito agradável para se trabalhar. As sessões foram divertidas, a irmã dela estava lá também, ficamos batendo papo. Na verdade, nós acabamos de nos apresentar em um grande programa americano de TV (Late Night with Jimmy Fallon) com Solange na semana passada.


AM: Quem mais está na sua lista de pessoas com quem você gostaria de trabalhar? Alguma delas foi escalada para aparecer no próximo álbum?
DM: Não, não tem lista. Tudo acontece naturalmente.


AM: Agora está fazendo quase um ano desde o lançamento de "Business Casual", as músicas mudaram desde quando vocês começaram a tocá-las ao vivo?
DM: Fizemos pequenas mudanças na estrutura, duração e arranjos para melhorá-las ao vivo. "Night by Night" quase não mudou. "Don't Turn the Lights On" e "Night Falls" estão sempre mudando, então...depende.


AM: Vocês irão tocar em Londres no dia 25. O que as pessoas podem esperar do seu último show de 2011?
DM: Dançar e cantar muito, como sempre. E uma grande emoção e gratidão da nossa parte.

AM: Vocês anunciaram Skream para abrir o show. São fãs dele?
DM: Com certeza - Ele fez nosso primeiro remix na campanha do "Business Casual". É um cara legal.

AM: Que outros artistas você está escutando no momento?
DM: O trabalho novo do Drake, do M83 e ASAP Rocky. E coisas antigas, claro.



Fonte: TheCMUwebsite

Chromeo segue ao som de seus sintetizadores.

"Espero que eu não pareça metido", diz David Macklovitch - também conhecido como Dave1, o elegante vocalista o duo electrofunk de Montreal, Chromeo - depois de falar entusiasmado sobre o quanto está feliz com o recente sucesso da sua banda.

Macklovitch parece realmente preocupado, sem nenhum vestígio do estilo 'sedutor' que seu tipo "Chromeo" sugeriria. Parece que ele quer manter o tipo sério em cheque, revelando um lado da banda que continua indiretamente nos levando a um parte mais profunda do que seus agradáveis hits de pista de dança nos diz.

Mas o rapaz de 33 anos - que também de alguma maneira tem tempo para cursar PhD em Literatura Francesa na Universidade de Columbia - está visivelmente muito orgulhoso de sua banda e do que ela tem realizado desde o lançamento de seu primeiro álbum, há sete anos atrás.
"Chegamos nesse estágio de serenidade agora, onde na verdade, não nos importamos como nossa música é entendida, desde que gostem dela."
Chromeo está mesmo curtindo a fase atual. Um ano se passou desde o lançamento de Business Casual - que atingiu a 4ª colocação na Billboard entre as músicas eletrônicas, e levou Chromeo ao alto escalão do gênero - e Macklovitch e a voz sintetizada do duo, P-Thugg (também conhecido como Patrick Gemayel), estão tocando para platéias cada vez maiores pelo continente.
A platéia obstinada na pista começa o grito de guerra da banda  - Chro-Mee-Oh Ohhhh-Oh - sempre que o elegante duo tenta deixar o palco.
"Com Chromeo, nós fornecemos um serviço", Macklovitch diz, explicando o compromisso da banda com seus consumidores. "Você gasta o seu dinheiro suado para vir nos assistir e se divertir, cantando junto as músicas que conhece, e queremos ter certeza que irá embora com maior sorriso possível."
Não é surpresa que os singles do Chromeo são devorados por DJs ansioso por manterem a platéia feliz. Seu som faz uma ponte entre os sintetizadores e a luzes estroboscópicas entre a era Thriller Michael e hip hop de Steely Dan do início dos anos 90.
Depois de uma performance no The Sound Academy em Toronto,

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Chromeo tocou para um um "sold-out" Terminal 5 em Nova Iorque.
Nada mal para uma banda que inicialmente alguns críticos descreveram como uma novidade exótica e engraçada, quando eles aparecem com seu single "Needy Girl" pelo mundo, que foi base para o irônica volta por cima de Chromeo que trouxe a mais séria e honesta dance music pop dos anos 80.
Como o Yacht Rock e o Synth Pop, Dave1 e P-Thugg sem problemas se juntam, e a música do Chromeo existe num mundo que, de alguma maneira, é sexy e hilária.
"É nesta linha tênue que o Chromeo floresce", diz Macklovitch
Mas quando Chromeo pisca, você nunca tem muita certeza se eles estão fazendo piadinha com você ou chegando em você - estejam ele sendo abusados ou cafonas.
Macklovitch admite que ele e Gemayel - que se conheceram na escola e começaram a fazer música quando eram adolescentes - se preocupavam em não serem levados a sério quando deram início a banda.
Mas é difícil se preocupar quando você coloca 1000 pessoas em um lugar na primeira vez que vai tocar em uma cidade.
"Você pode ser engraçado e ter conteúdo;  pode ser intelectual e simples ao mesmo tempo," Macklovitch diz. "Se as pessoas pensam que somos irônicos, legal, que seja; se pensam que somos intelectuais, uma 'nerd-synth band', legal, que seja.
"Fazemos música esquisita, cara - temos um brutamontes árabe e um judeu magrelo cantando como Billy Ocean  coisas tipo temas de "Leisure Suit Larry" e "Rick James dos anos 80" . Esta coisa é estranha."
"O lado sério da banda aparece na determinação em continuar fazendo o melhor e se tornar maiores e melhores," ele diz.  O que foi lançado até agora são apenas "peças do quebra-cabeça" - a imagem completa ainda está por vir.
Por exemplo, enquanto a banda se dedica à inspiração nos synths dos anos 80, Macklovitch diz que isso poderia se tornar "uma característica menos marcante para se tornar parte de um todo".
"Eu não estou satisfeito com o que temos, acho que podemos fazer algo melhor. Me orgulho e amo muitas múiscas... mas te digo, isso pode ser muito mais louco."

Fonte: TheStar